sábado, 22 de janeiro de 2011

Faça a diferença

Recentemente, em conversas com alguns amigos, lancei uma teoria pessoal, baseada somente na minha vivência. É a teoria dos 95 contra 5 e é incrível como se aplica a quase todos os casos de nossa vida: a cada 100 pessoas, apenas 5 são diferentes (de uma forma boa) e farão a diferença, as outras 95 serão apenas outras 95 pessoas.

Pense em uma sala de aula, tem 40 alunos, esses 40 são separados em 8 grupos de 5 pessoas. Um desses 8 grupos é o melhor, mas apenas 2 ou 3 pessoas desse grupo são realmente especiais, os demais, são somente os demais. apenas 2 ou 3 vão conseguir percorrer distancias incríveis e ir longe na vida.

Mas isso se aplica a tudo, a cada 100 casais de namorados, apenas 5 serão eternos. A cada 100 garotos jogadores de futebol, apenas 5 são verdadeiramente craques. A cada 100 histórias que você contar, apenas 5 serão ouvidas. E então vem uma dúvida incrível, como poderei ser um dos 5. Talvez, a cada 100 pessoas, apenas 5 tenham a resposta correta para essa pergunta. Mas o que eu acho que mais se aproxima é o “dê o seu melhor”.

Quando você dá o seu melhor, você tem a sensação de missão cumprida. Quando você dá o seu melhor, você se encaixa num patamar elevado. Quando você faz o bem para alguém e está preparado para não receber nada em troca e preparado para a ingratidão, só aí você está entre os 5 que poderão mudar o mundo.

E se você for um dos 5, será um prazer te encontrar no topo um dia. Até lá!

Fernando Lima

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Alcoólicos com orgulho

Quem nunca ouviu falar do Alcoólicos anônimos, e a sua causa estranha de tirar pessoas do álcool através de conversas em uma roda de viciados em biritas. Bem, eu particularmente bebo socialmente e não sou viciado, na verdade eu nunca fui viciado em nada, pelo menos nada que seja quimicamente viciante.

No Chile recentemente criaram uma vacina para tratamento de alcoolismo. Resumidamente, a vacina é um conjunto químico que deixa a pessoa tão mal quando bebe que a convencerá a não beber. Mas agora eu pergunto: quem se vacinará?

Outro dia andando na rua, vi um cara com uma camiseta com a seguinte frase “Bebo para ficar ruim, se quisesse ficar bom eu tomaria remédio”, e num é que faz sentido? A tecnologia e ciência são praticantes assíduos do atavismo – correm ao contrário da evolução. Não previnem o problema (vacinando pessoas para que nunca se interessem por bebida) e nem eliminam o problema (tornando a bebida menos mortal).

Por fim, quem gosta de beber continuará a beber, quem não gosta de beber continuará a não beber e eu permanecerei bebendo socialmente. Minha conclusão é que os cientistas chilenos desenvolveram essa vacina e realizaram essas pesquisas enquanto estavam bêbados.