domingo, 6 de novembro de 2011

Realista ou Sonhadora?

Quanto tempo não escrevo... não significa que estou com falta de inspiração, mas que poucas inspirações me movem a escrever. Entretanto, hoje fui movido, não foi um pensamento, nem um sentimento, nem uma farra da noite passada, mas alguém, a quem devo o meu segundo semestre de 2011...

Uma pessoa tão ousada com a vida, mas tão inocente ao mesmo tempo... uma pessoa tão brava, mas dócil... tão eficiente e tão desajeitada... mas digna somente de amor... Moniqui Amorim, adolescente com mente de adulta, sentimento de crianças e experiências de uma vida, que embora curta, tem muito a ensinar...

As vezes queria ter te conhecido a mais tempo para entender cada detalhe seu, as vezes queria ter estudado com você para que juntos tivemos tocado fogo na escola, as vezes queria tê-la como companheira de trabalho para entender exatamente como age em momentos de dificuldade, as vezes queria ser seu primeiro, segundo ou terceiro namorado para entender esses sentimentos ocultos que ninguém ainda entende...

O que quero mesmo dizer é que valeu a pena te conhecer, e vale a pena continuar te conhecendo, porque você é uma pessoa racional, com os pés no chão, que mede conseqüências e pensa antes de agir, mas muito mais, é uma pessoa que sonha, tem vontades gigantescas e uma habilidade transformar sentimentos em algo visível...

Obrigado por ser essa sonhadora, porque nunca vi uma estátua de corpo inteiro que dissesse “Eis aqui um realista”.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Segredo dos ricos – Parte 2 – Mudando a mentalidade pobre

Os ricos sempre trabalham bastante, no começo. E o decorrer de seu negócio vai aprendendo que não é necessário trabalhar tanto, afinal, eles não trabalham pelo dinheiro.

A segunda grande lição é a mudança na mentalidade: enquanto os pobres e a classe média trabalham pelo dinheiro, os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles. Mas como? Vamos ao exemplo:

Eu tenho um mercado razoavelmente grande com mais de 200 produtos diferentes. Passam por esse mercado mais ou menos 500 pessoas por dia. Alguns compram apenas um ou dois produtos, outros fazem a compra do mês. Alguns passam, olham e não compram nada. Você trabalharia no caixa desse mercado por um valor de 500 reais mensais? Possivelmente não. Mas e se eu triplicasse esse valor? 1500 reais mensais para trabalhar 6 horas por dia? Aí melhorou bastante! Então sim!

O mercado fatura milhões de reais brutos por mês. Se tirarmos o reinvestimento de estoque e os eminentes prejuízos (produtos vencidos, roubados e com defeito) o lucro ainda é de milhares de reais. Desse lucro (por exemplo, 100 mil reais) eu tiro a sua parcela e a parcela dos outros que fazem o mercado funcionar tão bem. Se eu tiver muitos funcionários, uns 30, ainda sobram 50 mil reais (em média) para mim. E eu não movi uma palha.

A grande regra de ouro nesse momento é simples: quem tem o ouro faz as regras! Enquanto os pobres trabalham pelo dinheiro, os ricos fazem com que o dinheiro trabalhe para eles. Você pode ter um sonho profissional, mas isso também é um luxo que só a classe média tem. Sua realização profissional é nada menos do que trabalhar com seu hobby, mas chegará uma hora em que seu hobby não trará tanto benefício como antes e então você terá que mudar de emprego para ganhar mais e assim volta à “corrida de ratos”. E assim sua vida se torna uma gigantesca armadilha para você.

Os pobres acreditam que ser rico é ter muito dinheiro, os ricos sabem que riqueza de verdade é ter tempo. Fazer seu negócio render o suficiente para você e ter tempo para sua família, e as pessoas que mais ama, esse é o ideal dos ricos. Os pobres naturalmente não gostam disso e acham muito mesquinho o fato de alguém ganhar tanto e não fazer quase nada. Os ricos sabem que o pobre tem uma mente pobre, por isso se oferecer um aumento de 1 real por hora, o pobre já se cala e volta ao trabalho diário.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Segredo dos ricos – Parte 1 – Identificando a “corrida de ratos”

Todos conhecemos o ciclo da vida, que consiste em nascer, crescer, reproduzir e morrer. Esse é um ciclo imutável, dificilmente conseguiremos fugir de uma situação ou de outra, mas naturalmente o começo e o fim serão sempre os mesmos.

O problema é que estamos incluídos em tantos outros ciclos na vida, que quando menos imaginamos, estão nos dominando e nos incluindo em um sistema que será, inevitavelmente, seguido e cumprido ao pé da letra. Para fugir desses outros ciclos é preciso apenas uma coisa: identificá-los.

Vamos supor que você, assim como eu, nasceu em 1990. Você era chamado de bonitinho como todos os outros nenéns, e teve a bochecha apertada, todos viam você pelado e não havia problema nenhum nisso para você, afinal, você era completamente inocente de tudo. Passados uns 7 anos, chegava seus primeiros contatos externos, você irá para escola e lá começará uma jornada de sucesso a ser seguida. Você tem que ser o melhor da turma, mesmo que a meta seja só aprender a ler e somar 1 + 1.

Entre seus 12 e 14 anos, você é estimulado a escolher um emprego. Nesse tempo você ainda tem os sonhos de criança, acredita que será rico fazendo o que gosta e que trabalhar e ter dinheiro é uma coisa fenomenal.

Você faz sua escolha e adquire convicção naquilo que escolheu.

Aos seus 16 anos você começa a trabalhar, é seu primeiro emprego, foi como seus pais te ensinaram: “vá a escola, tire boas notas”. Você passa uma jornada nesse emprego e com o tempo vai adquirindo outros empregos, mais experiência, seu salário pula de 400 para 500 reais, e então para 600. Você é um excelente empregado e está fazendo a faculdade daquilo que decidiu aos seus 14 anos.

Você adquiri um excelente estágio, em uma grande empresa. Você estuda quatro anos e se forma como um excelente universitário. Você passa pela experiência no estágio (fase Trainee) e é efetivado, aos seus 23 anos com o salário de 2 mil reais / mês. E agora?

Sua obediência fez você seguir os passos do seu pai (que trabalha até hoje) e da sua mãe (que possivelmente também trabalha) e você fez tudo excelentemente como foi pedido “Vá a escola, tire boas notas. Vá para faculdade, pegue seu diploma. Entre em uma excelente empresa”. Agora você só terá que trabalhar 30 ou 40 anos e se aposentar com uma renda 30% inferior ao que ganhava. Isso quando tiver 60 ou 65 anos.

Você sem perceber foi inserido em algo conhecido pelos ricos como “corrida de ratos”, não vou me impressionar se sua vida estiver exatamente assim, pois é o que todos fazem, por isso que só sobra espaço para poucos ricos. Pois a filosofia deles é pouca coisa diferente, mas funciona: “Vá à escola, tire boas notas. Vá para faculdade, pegue seu diploma. E monte sua excelente empresa”. Os ricos não estudam para ter patrão, os ricos não estudam para ter horário para acordar, os ricos não estudam para ter alguém que defina seus salários ao fim do mês. Os ricos constroem seu próprio negócio, e se preocupam com o seu negócio e identificam a corrida dos ratos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Qual é o seu limite, rele mortal?

Ontem fui no cinema com a galera da faculdade, e claro, qualquer filme assistido com a mente aberta é alvo de discussão... quando são várias mentes os argumentos são sem limites, por falar nisso, SEM LIMITES é também o nome do filme que tivemos o prazer de assistir.


Imagina você acorda pela manhã, olha ao redor e pensa: “minha vida é um fracasso”, tudo quanto fizer dará errado, as pessoas se afastarão de você, e não estarão erradas, afinal você não é uma companhia motivadora, suas funções não são cumprida, sua vida é apenas carregada de amargura e desgraçada... você é completamente limitado.



Sem Limites tinha tudo para ser um filme, como muitos outros, que mostra o poder da superação de si mesmo, ou talvez onde você pode chegar explorando o máximo de suas habilidades, mas não é nada disso que trata o filme. O filme politicamente incorreto trata da vida de Edward Morra, que tem uma vidinha extremamente moribunda e através de uma pílula (NTZ 40) ele consegue acessar 100% do que sua mente reserva, e então muda para sempre, se torna músico, escritor (de verdade), homem de negócios e o sucesso entre as mulheres.



Claro que doses e doses de NTZ depois, ele começa a sofrer efeitos colaterais destruidores, sua mente passa por loops do tempo, e apesar de ter acesso a memórias que ele mal sabia que tinha, ele não consegue se lembrar o que aconteceu nas últimas horas. Se eu fosse crítico de cinema ainda citaria a trilha sonora perfeita e a majestosa atuação de Bradley Cooper e Robert De Niro, mas como sou um rele cinéfilo queria apenas dizer que vale a pena cada centavo gasto para conferir na telona essa fórmula de filme.



Em todo caso, se você procura aprender lições de moral e a viver corretamente, esse filme será apenas alvo da sua depreciação, mas se você gosta de filmes com bons roteiros e habilidosamente pensados, esse é o seu filme. Afinal, nossos limites é o que nos torna humanos, mas a falta deles é que nos torna vivos.




Fernando Lima

domingo, 13 de março de 2011

Cronikillan - A quantidade das coisas

Acordei pela manhã, mas ainda estava muito cansado. Embora fosse um dia feliz e poderia ficar mais feliz, a menos que eu não fizesse o que indicava na minha agenda. Estava aprendendo a viver e não apenas existir, aprendendo mais que isso, aprendendo a sonhar um pouco mais. Pouco mais também, era o tanto que eu pensava na vida, porém pensava menos do que o necessário. Naquele dia estava mais esperto e menos leigo, dominava os mesmos assuntos que dominei no dia anterior, mas era assim que me sentia. Quando olhei pela janela vi algumas aves, não passavam de dez, mas valiam por umas trinta por seus tamanho mais avantajado. Menos avantajado era o sol, havia e não havia, acho que eram as nuvens que tentavam o tapar. Estava bem despreocupado com isso, que para um dia mais feliz eu não precisava necessariamente do sol, e nem das nuvens. Do outro lado havia a porta do quarto, pouco velha e bem feia, mas quem fala de uma porta? Bem, era quando eu a atravessa que eu sabia quando seria meu dia, por isso ela é suficientemente importante aqui. Hoje ela estava entreaberta, eu nunca fui supersticioso, mas isso pra mim significava que o dia só seria bom se eu o fizesse ser bom, pois teria que abrir a porta por completo. Foi o que eu fiz, e quando eu menos esperava já estava me arrumando para sair para o novo dia de grande festa, grande não, talvez um boa festa. “festa” é como eu costumo chamar o meu serviço, não que lá as pessoas se arrumem demais ou pensem em se pegar, coisas do tipo, mas porque assim eu vou com mais ânimo e trabalho acaba sendo bem mais gratificante. Olhei pro meu texto, vi quantos “muito”, “pouco”, “mais” e “menos” eu usei pra escrever algo que seria facilmente compreendido sem esses termos. Mas eu sou um cara que gosto de quantificar as coisas. E o cara do texto não sou eu, mas um pouco dele se parece comigo, e eu sou mais ou menos assim. Um forte abraço. Fernando Lima

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A melhor reputação é não ter reputação!

Acordo cedo, me arrumo, vou para o serviço, entro no ônibus lotado, sento na cadeira preferencial, entra uma idosa cheia de sacola, eu viro pro lado e até babo pra fingir que to dormindo profundamente. Sabe o que é isso? É o dia de tocar o F0d@-$&!

Eu sou uma pessoa incrível, faço faculdade de jornalismo, faço um bom curso de inglês, trabalho em uma boa empresa, faço academia diariamente, dou bom dia aos meus vizinhos, respeito os mais velhos, incentivo os mais novos, sou um bom filho, um bom amigo e uma pessoa legal. O que eu ganho com isso tudo? Absolutamente nada! Mas por fazer tudo conforme deve ser feito já me sinto um pouco melhor comigo mesmo, e isso basta!


Mas sabe quando você quer falar besteira bem alto? Não importa que sua mãe esteja por perto! Ou quando você quer xingar uma pessoa de um nome bem feio só pra ver a cara de espanto? Ou falar aquela verdade bem dita e quando a pessoa começar a se deprimir você mentir dizendo que era tudo mentira? Hoje me sinto assim!


Talvez hoje seja o melhor dia da minha vida, talvez seja o pior, talvez seja só mais um, mas com certeza eu tirar um dia de folga e ser um badboy, um cara mal encarado, briguento e barulhento. Eu vivo aconselhando vocês a fazerem a coisa certa, mas hoje não, faça algo errado, mas que seja um erro bem feito pra ser um dia que você vai querer esquecer, mas a sua boa consciência num vai deixar.


Sabe qual é a melhor reputação? É aquela que você não tem! Não ter reputação nenhuma é a melhor reputação de todas! Até mais!


Até a próxima,


The Badboy day!


Fernando Lima

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Quem quer comprar meu túmulo?

Oi, você quer comprar meu túmulo? É, isso mesmo, eu Fernando Gonçalves Correia Lima estou oficialmente vendendo meu túmulo.

Você tem heróis? Não estou falando de super-heróis, eles não precisam atravessar paredes ou ter super velocidade, nem precisa voar. Ele pode ser normal, uma pessoa que provavelmente passa despercebido na rua, mas que lá no fundo você sabe que é um herói.

Um herói é aquela pessoa que te protege, aquela pessoa que te ajuda nos momentos de apuros, aquela pessoa que está do seu lado, mesmo que você não mereça. Eu tenho orgulho de dizer que tenho heróis e heroínas na minha vida, mas tenho um orgulho suficientemente grande em dizer que sou herói de algumas pessoas. A propósito, tem uma características que os super-heróis têm que os heróis também têm: Eles não morrem nunca!

Talvez você seja um herói, ou talvez você esteja precisando de um. Eu não sei muito bem como reconhecer um herói, mas sei de algumas coisas, ele não precisa de motivos para sorrir, ele também não precisa de razões para olhar sempre para o alto. E o mais importante dos detalhes está nos olhos, é o brilho que encanta, que melhora o dia, que salva a mocinha indefesa do bandido mascarado, que ajuda a velhinha atravessar a rua, que estende a mão quando alguém está no chão e sorri com a alma quando esta se levanta.

Seja um herói... ou compre o meu túmulo, afinal, os heróis nunca morrem!