Os Grandes Nomes da Espionagem

Não, não é história de cinema, isso é história real, pessoas que roubaram planos, descobriram segredos, superaram seus limites e mudaram o curso da história. Pois é, esses são os espiões da vida real.

Top 3 Spy

Nome: Richard Sorge

Nome de Guerra: Ramsay

Data de Nascimento: 4 de Outubro de 1895

País Para Qual Trabalhou: União Soviética

Morte: Enforcado em 7 de Novembro de 1944

Crédito De Grande Espião: Impediu Ataque Nazista em Moscou Durante 2º Guerra Mundial

Um pouco mais que um espião, Richard Sorge foi, na verdade, uma lenda. Poucos tem audácia e astúcia que ele teve para mudar o curso da história.

Durante a 2ª Guerra Mundial ele descobriu que os japoneses que mudaram de planos e que iriam atacar Moscou. Os Russos então transportou, por submarinos, as tropas para Moscou, e assim evitou a entrada dos exércitos nazistas fazendo a União Soviética permanecer na guerra, de onde sairia a vitória 4 anos mais tarde. Mas infelizmente, Richard Sorge, não viveu suficiente para sentir o sabor da vitória, foi enforcado 1 ano antes da vitória em uma prisão Japonesa, em 1944.

Essa foi a grande história de ação de Richard Sorge, mas a vida dele nem sempre foi assim: filho de pai alemão e mãe russa, foi para Alemanha ainda cedo e serviu o exercito alemão durante a 1ª Guerra Mundial, onde se feriu bruscamente durante uma explosão, perdendo 3 dedos e quebrando as duas pernas (que o tornou sujeito a andar mancando o resto da vida). Em seguida se mudou para Moscou e foi recrutado para o Departamento 14 do Exercito Vermelho, onde aprendeu a ser espião, operando sob o nome de Ramsey.

Durante a 2ª Guerra, Sorge fundou uma rede de espionagem que transmitia diversas informações para União Soviética durante a guerra, mas infelizmente um dos seus parceiros foi preso e torturado até entregar o nome de Sorge para a Tokko (Polícia Secreta Japonesa) que foi preso 4 dias depois. Sorge foi torturado e interrogado mas negava saber sobre qualquer coisa envolvida com a espionagem. Assim, na manhã de 7 de Novembro de 1944 foi enforcado no pátio da prisão de Sugamo. E foi dessa forma que morreu o James Bond da vida real.

Nome: Markus Wolf

Nome de Guerra: Wolf

Data de Nascim

ento: 19 de Janeiro de 1923

País Para Qual Tra

balhou: Alemanha Oriental

Morte: Causas

Naturais em 9 de Novembro de 2006

Crédito De Grande Espião: Criar a Maior Rede de Espiões da Guerra Fria

O homem sem rosto como foi conhecido por 20 anos, afinal todos sabiam que ele existia mas ninguém sabia como ele era. Wolf nasceu na Alemanha, em uma família de classe média. Sua família se mudou para o União Soviética durante a segunda guerra, afinal eram contra a crise de loucura de Adolf Hitler pelo poder do mundo. Sua inteligência e astúcia era incrível, tanto que foi convidado para chefiar uma rede de espionagem com mais de 4000 espiões (Stasi). Era um chefe agradável e companheiro dos seus subordinados, o que, por sua vez, não o impedia de manipula-los.

Uma de suas formas favoritas para roubar informações era através do sexo (da pra imaginar o porquê) e durante toda sua passagem na Stasi nunca os inimigos conseguiram sequer uma foto de seu rosto. O dono de todo esse império de 4000 espiões só foi descoberto em uma viagem a Suécia onde pegaram uma foto dele a distancia. Ele conseguiu guardar alguns segredos de estado que evitou a 3ª guerra mundial.

Wolf se aposentou em 1986 e resolveu escrever um livro contando sua vida chamado Troika. No livro conta alguns segredos que ficaram guardado anos e muitas coisas de como eram suas seduções e manipulações na cama com as informantes. Ele morreu dormindo em sua cama, em 2006, com 83 anos.

Nome: Eli Cohen

Nome de Guerra: Kamel Abin Tebas

Data de Nascimento: 26 de Dezembro de 1924

País Para Qual Trabalhou: Israel

Morte: Enforcado em 18 de Maio de 1965

Crédito De Grande Espião: Ajudou Israel a Vencer a Guerra dos Seis Dias.

Hoje ele é o Espião Impossível, afinal, estar entre os melhores espiões em um país complicado como Israel não é fácil, e se infiltrar na elite inimiga a ponto de ser cotado para a presidência, acho que não há apelido maior para Eli Cohen. Nascido em Alexandria, no Egito, esse mestre da espionagem foi criado como judeu. Com a criação do Estado de Israel, em 1948, sua família mudou para lá, mas ele permaneceu no Egito. Por duas vezes ofereceu seus serviços à inteligência Israelense, porém foi recusado. Em 1960, a inteligência secreta israelense (Mossad) resolveu comprar seus serviços, pois esta planejava se infiltrar na Síria e Eli era ideal para o serviço por seus conhecimentos sírios e suas habilidades interpessoais.

Começou os treinamentos como dirigir em alta velocidade , uso de armas, sabotagem e criptografia. Por fim ganhou uma nova identidade: Kamel Abin Tebas, supostamente nascido na Síria que teria se tornado um negociante de tecidos bem sucedido na Argentina. Foi para Buenos Aires e logo ficou conhecido como rico e mulherengo, conheceu a embaixada da Síria e com seus contatos Kamel “voltou” para o país de origem. Os anos se passaram e Eli (quero dizer... Kamel) participava de festas e manifestações políticas na Síria e aos poucos foi cultivando amizades e ganhando confiança de milites e políticos do alto escalão. Durante todos esse período, ele alimentava Israel com informações via cartas secretas.

Em alguns anos, Israel entrou em guerra contra Síria, Egito e Jordânia: a guerra dos 6 dias. Eli já conhecia todos os pontos fracos da fortaleza Síria e havia sugerido aos militares que plantassem arvores de eucaliptos ao redor das bases secretas como camuflagem (na verdade era a forma de avisar a Força Aérea Israelense a localizar as bases). E a Síria teve o exercito destroçado e o fim da guerra negociado com Jordânia e Egito.

Infelizmente Eli Cohen foi desmascarado e preso por especialistas soviéticos anti-espionagem que o pegaram mandando uma mensagem de radio para a Mossad e foi condenado a forca, em 18 de Maio de 1965. Após a dolorosa pena aplicada, Cohen ficou com o corpo pendurado por mais 6 horas e com direito a transmissão ao vivo na TV Síria. Esse foi o fim de um herói que praticamente sozinho conquistou o respeito e ódio de um país.